Viagens

novembro 30, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

Só pra constar que acho que é a primeira que termino um ano com 4 viagens já agendadas para o ano seguinte (ok, são 3 a trabalho, mas é viagem né?)!

Serei atropelada pelo mês de janeiro: 15 dias, 3 feiras. Pelo menos vou queimar toda banha adquirida no Natal!

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Come Dine With Me: a nossa vez, mais uma vez!

novembro 29, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

Bom, tudo bem que o polvo foi a atração principal do jantar de sábado a noite, mas o restante merece atenção também! Como vocês já sabem, esse jantar é realizado uma vez por mês, alternando entre a nossa casa e a casa da Nara e do Hugo. Obviamente não existe competição, mas a gente toda vez vai tentando aumentar o padrão, é sempre uma surpresa boa!

Eu e o Martin começamos a conversar sobre o que iríamos fazer dessa vez logo que saímos da casa deles no mês passado. E valeu a pena todos os preparativos, eles adoraram e deu tudo super certo! Claro, tudo muito simples, mas o capricho faz sim a diferença. A amizade que nós temos facilita muito, a gente se deu bem desde sempre e mesmo quando a gente se encontra para sentar a bunda no sofá e fazer nada, é legal!

Vamos por partes: preparativos
Há uma semanas atrás fui em uma feirinha de objetos de decoração e comprei esses marcadores de lugar. Na hora que vi pensei que seria o máximo usar pro jantar (tá vendo Fê, usei mesmo!)
Também para cada lugar coloquei uma velinha, que tinha comprado na feirinha vintage aqui do bairro por uma libra (um set com 6 velas dentro de uns potinhos de cerâmica)
Pra dar uma graça nos guardanapos de papel, catei umas pedrinhas da varanda (lavei bem direitinho, não se preocupem!) e escrevi a data do jantar, pra colocar em cima.

Vamos ao cardápio: a entrada
A entrada foi por minha conta, risoto de brócolis e cogumelos com aspargos e presunto crú.

Finge que manja tudo de forno e fogão!


O toque dos aspargos deixa o prato com cara de profissa (ahan cláudia, senta lá): assim que o risoto estiver pronto, coloque os aspargos na água fervente por 5 minutos, e enrole dois talos em uma fatia de presunto crú. Aí é só colocar sobre o montinho de risoto! Todo mundo adorou!!!
Prato principal: vocês já sabem, o polvo!

Fica cozinhando com as batatas (depois de bem lavadinho e de tomar "um susto" na água quente para ficar com os tentáculos enroladinhos) e quando pronto é só cortar e servir com tempero (páprica, azeite, salsinha, o que mais você quiser tentar)
Aí o chef servindo:

E por último, a sobremesa, também por conta do Martin: tiramisú. Eu tava meio assim de servir tiramisú porque achava muito, mas muito doce, de doer a garganta. A minha sogra faz com uma camada de doce leite (ah os argentinos e a fissura no doce de leite), mas o Martin fez sem e eu acho que ficou mais "light" (sem ressentimentos, sogrinha!!! )
O quarteto fantástico:
Agora já estamos ansiosos para a vez deles, que será só em janeiro, já que dezembro meus pais estão aqui, vamos viajar, festa de Natal e Ano Novo, etc etc etc! O que sera que eles vão fazer hein???

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Polvo Paul

novembro 28, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

E você que se perguntava onde tinha ido parar o corpo do falecido polvo Paul, o profeta da Copa do Mundo? Ele virou atração principal do Come Dine With Me que rolou aqui em casa ontem! No próximo post coloco todos os detalhes!




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Fuçando na geladeira

novembro 26, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

Tirei essas fotos meio toscamente e tinha esquecido completamente delas. Sempre que cozinho algo do nada, fuçando o que tenho na despensa e na geladeira, gosto de fotografar para mostrar aqui. Já disse né, tenho preguicinha de receitas (deixo essa parte pro Martin, mas eventualmente também faço) e acho legal ficar misturando as coisas e não apelar pra pizza congelada quando dá uma fominha.

Abaixo: costelinhas de porco que estavam congeladas e quase esquecidas. Fiz grelhadas mesmo, fácil e rápido, com bastante tempero (temos uma cacetada de temperos que ficam na bancada e eu vou colocando um monte de coisas diferentes, pra ver como fica). As batatas foram dica da Quézia (deu super certo!), também estavam esquecidas na gaveta da geladeira. Pra completar uma saladinha de espinafre.
Abaixo: O que eu mais gosto é inventar os molhos dessas massinhas que compramos prontas, sabem? Refoguei alho e cebola, adicionei abobrinha ralada e uns pedacinhos de frango que vem numa bandejinha, já cortados (a gente geralmente tem na geladeira várias bandejas de frios, sanduba light é o prato preferido da janta nossa de cada dia!)
Ah, falando em refeição, amanhã é dia de Come Dine With Me aqui em casa! Os pratos já estão decididos, vou tirar foto de tudo pra postar aqui logo mais!

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Alguém trabalha na empresa perfeita?

novembro 24, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Nos meus 2 anos e meio de Tok&Stok, tive que tomar muito cuidado pra nao ser picada pelo bichinho da reclamacao. Quem sou eu pra defender o empregador (logo eu, a sindicalista mor), mas o turma que gostava de reclamar de tudo!!!

Acho sim que a gente tem o direito de pedir um bom ambiente de trabalho, recursos minimos que facam nosso dia ser um pouco mais agradavel. Eu sempre me envolvia nas iniciativas do pessoal do RH, fazia altas campanhas, era "a" envolvida. Porque acho uma canseira esse negocio de reclamar reclamar reclamar e esperar que os outros facam tudo por voce.

Primeiro que né, todo mundo sabe como é trabalhar em empresa. Gente, alguém trabalha na empresa perfeita onde a vida é colorida e o chefe nao olha torto quando voce levanta pra tomar um cafézinho??? Ou a água nao ta gelada o suficiente, ou o computador que tá lento, ou o xerox que é uma porcaria, ou tem muita poeira na sua mesa.... sempre é alguma coisa.

Outro dia um menino aqui do trabalho mandou um email pra todo mundo pedindo que todos nós reclamássemos com o pessoal da manutencao para o filtro de água ser trocado. Deu super certo! Tá vendo, tao fácil! Todo mundo se mobilizou, escreveu um email em 30 segundos e fez acontecer. Porque ficar falando em alto e bom tom que seu copo de água tá cheio de pontinhos pretos é simples né??

Cuidado! Reclamar vira vício!

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E aí, como estao as coisas em Londres?

novembro 23, 2010 Helô Righetto 17 Comentários

Update: to super feliz com os comentarios, cada pessoa contou um pouco da sua experiencia individual, entao leiam porque é um ótimo complemento do post!

Antes de tudo: texto sem acentuacao apropriada porque escrevo de um teclado desconfigurado.

Estou ensaiando pra escrever esse post já há algum tempo. Mas, como de uns tempos pra cá comecei a receber emails de pessoas perguntando minha opiniao sobre largar tudo e vir morar em Londres, melhor logo fazer um post pra dizer o que eu penso.

Queria reiterar, antes de comecar, que a nossa - minha e do Martin - vinda pra cá foi em vista de uma transferencia que ele conseguiu no trabalho. Vejam bem, nao somos expatriados: o Martin conseguiu a vaga aqui, se desligou da filial brasileira e foi contratado por aqui. Ou seja, nao temos contrato com prazo de expiracao, muito menos beneficios de expatriados. Muita gente me pergunta se é a empresa dele que paga nosso aluguel... antes fosse!!! Nosso pacote de beneficios incluiu as nossas passagens de vinda pra cá (de classe executiva , o que foi maravilhoso) e uma ajudinha financeira no primeiro mes. Agora é cada um por si, da mesma maneira que era quando morávamos em SP!!

Entao, o fato é que na grande maioria das vezes que recebo esses emails, a pessoa já está com a decisao feita, e o que me parece é que ela/ele quer apenas que eu reforce e diga que "sim, venha, voce vai amar Londres e tudo vai dar certo". Eu acho sim super legal alguém vir pra cá, conhecer, estudar, sei lá. A experiencia de morar fora é incrivelmente gratificante, mesmo!

Mas infelizmente nao posso falar: ah, sim, larga seu emprego e vem mesmo, fica tranquilo! Aqui ta tudo na boa! Porque seria mentira. Nao tá tudo na boa, tá ainda bem complicado. Um conhecido meu, que estudou comigo na escola há anos atrás, respondeu assim quando falei isso pra ele: ah, mas eu sou formado em administracao, acho que é mais fácil né? Nao, nao é. Nao to falando que é impossivel de se conseguir algo bacana. Mas nada é garantia!

Gente, essa ideia de que ter passaporte europeu na mao é vaga garantida é a mais errada possível! Esquecam! Nao sei se era assim antes, mas se era, mudou! Tenho exemplos práticos pra dar: as minhas amigas que estao aqui há mais tempo sao as que estao mais bem colocadas. Já tinham um trabalho bacana antes da crise (de novo, nao estou afirmando que elas nao conseguiriam algo legal se fosse depois da crise... ). As que estao ha menos tempo se dividem em tres grupos:
- conseguiu emprego na area mas ganhando menos do que gostaria e precisou retroceder um pouco na carreira
- conseguiu uma vaga nada a ver com o que queria
- está desempregada

Essa é a realidade que eu vivo! Vale lembrar que estou aqui há 2 anos e apenas esse ano comecei a ter um trabalho mais razoável. O tempo "de casa" ajuda: voce faz um trabalhinho aqui outro ali e com paciencia vai conseguindo chegar onde quer.

Infelizmente nossas experiencias de trabalho no Brasil nao sao muito levadas em consideracao. Muito menos nossas qualificacoes academicas. O que eles querem aqui em Londres é que voce ja tenha trabalhado por aqui antes! Entao venha sim coms eu passaporte europeu, mas venha com baixas expectativas.

E, claro, sempre vale a pena vir pra estudar, se voce tem como se bancar esse tempo. Nao estou muito bem informada a respeito, mas me parece que as regras foram alteradas e estudante pode trabalhar pouquissimas horas por semana.

Vale lembrar que muitas amigas minhas daqui tem blog eja escreveram sobre isso também, só dar uma fucada nos links aí na coluna da direita!

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Ice skating

novembro 22, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

As pistas de patinação no gelo já abriram e como a experiência no último inverno foi muito legal resolvi que esse ano quero patinar bastante. Então, na sexta feira eu e o Martin aproveitamos que estávamos de folga e fomos pra pista de Canary Wharf as 3 da tarde, inaugurar a nossa temporada!

Dessa vez consegui me equilibrar um pouco mais rápido, e o melhor foi que a pista, pelo horário, estava quase vazia. Tirei umas fotos com o celular porque não queria ficar carregando a máquina. Mas como pretendo voltar muitas vezes esse inverno, vou acabar tirando mais fotos.
Olha, uma hora é mais do que suficiente mesmo viu? Quando você tira os patins é que percebe que está cansado e com os pés doloridos!!!
Quem sabe até o fim da temporada eu aprendo a parar sozinha!!!
Tenho até meu próprio par de patins!!! São os branquinhos, os azuis são os da pista de patinação (que já estão inclusos no preço do uso da pista por uma hora).
O bom da pista de Canary Wharf - além de ser perto da nossa casa - é que ela é beeeem mais vazia do que as outras, que ficam em pontos turísticos (Tower of London, London Eye, Natural History Museum, Somerset House e mais algumas) e não precisa comprar os ingressos pela internet com antecedência.

Os preços para adultos variam de £10 a £12 por uma hora, dependendo do horário e dia da semana. Ah, e se você comprar seu ingresso e começar a chover, não tem reembolso. O negócio é ir prevenido, com um casaco com capuz ou algo assim. E aconselho o uso de luvas! A pista é gelada e se vc cair não vai com as mãos direto no gelo!!

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Éramos jovens e tínhamos a pele macia (ops, não o Martin)

novembro 21, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

Achei essa raridade. A primeira foto que tiramos juntos (ai que emocão): foi o dia das mães de 2003, quando fui conhecer meus sogrinhos pela primeira vez.
A gente muda né? Eu acredito que pra melhor!!!

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Tem coisas que você não sabe

novembro 19, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

**Já atualizei com mais algumas coisas porque obviamente me lembrei de outros fatos depois que publiquei o post. Para os amigos e família: fiquem a vontade para adicionarem curiosidades nos comentários, como a Marina já fez**

Outro dia saí pra jantar com a turma do trabalho e enquanto esperávamos os hambúrgueres (dica: Byron Burger, no Soho, muito bom) começamos uma "brincadeira" interessante: cada um tinha que falar para o grupo alguma coisa sobre si, que ninguém soubesse ainda. E podia ser qualquer coisa, do tipo time que torce, esporte que fez ou fazia, comidas que gosta ou desgosta....

Pode parecer meio sem graça, mas em um grupo formado por pessoas que só se conehecem por causa do trabalho, a gente acaba descobrindo coisas bem interessantes. E dá umas risadas também. Apareceram coisas do tipo "toquei violino dos 6 aos 16 anos" até "odeio meu irmão".

E aí fiquei pensando que, por escrever um blog há mais de 6 anos, não deve ter muita coisa que eu possa falar que vá surpreender. Mas pensei em algumas, então aqui vai:
- já fiz aulas de tênis quando tinha 8 anos (e em uma ocasião a Malu Mader estava tenho aulas na quadra ao lado)
- quando era criança queria muito ser veterinária (mas meu pavor a agulhas, sangue e hospitais superou meu amor pelos animais e tive que mudar de ideia)
- adoro músicas dos anos 80
- uma grande frustração é não ter desenvolvido nenhuma aptidão extraordinária para ser atleta, principalmente jogadora de vôlei. Só durou o tempo que fiquei na escola.
- meu filme preferido é Diários de Motocicleta
- não bebo cerveja
- nunca tomei um porre
- já cantei no coral da escola e inclusive fiz um solo
- uma vez saí com a pra balada ( o Floresta, lá na Vila Olímpia, afe!!!) e encontrei o Caio, ex jogador de futebol que na época jogava no Santos. Não pensei duas vezes: pedi pra tirar foto (tirei) e logo depois dei uma bronca nele por ter perdido o jogo naquele dia

São coisas bobas, eu sei, mas que a gente acaba esquecendo e tem que buscar láááááá no fundo. É um exercício gostoso de fazer!

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Adendo ao post sobre trabalhar como freela

novembro 18, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Esqueci um ponto importante no post que fiz sobre trabalhar como freelancer. O pagamento. Ou melhor, a demora que é pra você receber o pagamento.

Ninguém nunca me deu calote, não é isso não. É que sempre, SEMPRE, leva 1 ou 2 meses depois da matéria ser publicada pra eu receber. Bem pentelho isso!!

Estar longe atrapalha em alguns casos, quando eu tenho que assinar um contratinho e mandar pelo correio (não posso escanear ou pedir pro meu sogro - que tem a minha procuração) e então aguardar.

Pois é, isso de ter a data certinha do dia que o salário vai cair eu sinto muita falta.

Mais alguém tem problemas com o pagamento?

Ah, deixa eu falar que quem se interessou naquele post vale dar uma olhada nos comentários, outras pessoas opinaram também!

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Véio invocado e sua motoca azulada

novembro 18, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

Então, meu pai retornou são e salvo depois de 17 dias na estrada e aproximadamente 12 mil quilômetros percorridos com a moto. 4 países, muita gasolina, paisagens lindíssimas, historinhas pra contar, mas agora eu só penso que faltam 20 dias para encontrar ele e minha mãe em Parree!!!
Quem leu o blog dele nesses últimos dias viu que os tiozões sofreram com a altitude, sendo que um deles passou muito mal mesmo, a ponto de apagar enquanto estava na moto e precisar até de cilindro de oxigênio. Meu pensamento egoísta de filha quando lia isso era: antes ele do que meu pai!!!

Então, ufa, fiquei muito muito contente que tudo deu certo e ele chegou bem, apenas com boas memórias, em casa!!
(Eu fico as vezes pensando o que eu gostaria de fazer quando me aposentar... tomara que eu seja uma véia invocada também!!!)

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Já não era sem tempo

novembro 16, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Tudo que eu menos preciso nessa vida é uma amiga muito mais nova do que eu pra me fazer parecer (mais) velha. Então eu estava esperando ansiosamente o dia de hoje, já que a Colhega (Marina pra quem não conhece) completa 25 aninhos!!!

Esses dias nos demos conta de que nos conhecemos há apenas 1 ano, mas realmente parece muito mais. E olha, sem querer ser muito romântica e melequenta, mas já sendo, o destino queria que a gente se encontrasse de qualquer jeito!!! Vou contar: mais ou menos em julho do ano passado recebo um email todo educadinho dela falando que estava se mudando pra Londres e queria fazer aulas de ballet e bla bla bla, me achou (ops, achou o blog) na internet, e então fomos trocando emails.

Mas a gente não fazia a menor ideia de que os nossos maridos já se conheciam e trabalhavam juntos, na mesma empresa e no mesmo departamento! Coincidência demais não??

Bom Colhega, fica aqui meu parabéns, feliz aniversário e tudo mais, não vejo a hora de você fazer 26, aí sim vai estar mais perto dos 30. E vê se começa a dar uma estragadinha nessa pele de bebê porque né, você está queimando meu filme : )

Abaixo, 2 momentos marinísticos:

Parabéééééééns!!!

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Leitura: One Day, by David Nicholls

novembro 15, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Acabei de acabar mais um livro, e já quando estava na metade comecei a pensar o que eu ia escrever aqui. Porque não quero parecer a mala sem alça entendedora de livros, longe de mim (até porque eu encho muito o saco do meu pai e da minha irmã falando que eles são uns pentelhos de uns cults e que se recusam a ler livros que o resto da populacão lê. Enfim.)

Mas putz, preciso ser sincera e falar que fiquei bastante desapontada. A sinopse tem potencial, olhem só: uma menina e um menino de 22 anos se conhecem dia 15 de julho de 1988 e a história mostra o que eles estão fazendo nesse mesmo dia ao longo dos próximos 20 anos. Não é uma ótima ideia? O autor estava com um prato cheio nas mãos, e apesar do desenrolar ter uns pontos legais e não ser chatonildo (você lê rapidinho), tudo não passa de um grande clichê previsível.
Quem sou eu pra criticar clichês e previsibilidade, eu sei. Eu, que adoro seriados de tv, só pra citar um clichezão na minha vida. Não sei exatamente como explicar porque esse clichê em particular me decepcionou. Um exemplo: durante toda leitura tive a impressão de que o escritor ficou enchendo linguiça. Sabe, quando você precisa entregar um texto de mil palavras e escreveu 972 e fica colocando adjetivos e outras coisas redundantes pro marcador do Word finalmente chegar no número esperado (como acabei de fazer, eu sei)?

O primeiro terço do livro é o pior. Vai melhorando, então se você chegar até lá, continua. Achei bacana observar o quanto os personagens ficam mais legais e interessantes na medida em que vão ficando mais velhos. Sim sim pessoal, fazer o que se aos 22 anos todo mundo é mala sem alça?

Mas olha só, o autor deixa os capítulos mais longos para os 20 e poucos anos e vai encurtando nos trinta e poucos. Pois é, achei mesmo um monte de defeitos.

Ah, preciso deixar registrado que nas primeiras páginas eu pensei: ok, o livro não é tão bom mas daria um filme bem bonitinho. E não é que vai sair um filme mesmo? Os atores que estão sendo cotados: Anne Hathaway e Jim Sturgess. Achei perfeito. Pelo menos isso né?
Minha amiga querida que me recomendou esse livro deve estar pensando: nunca mais falo de nenhum livro pra ela!! : ))) Fazer o que se na minha vida tudo vira assunto pra post!?

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Londres e a poeira

novembro 14, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

Olha, a gente acha que São Paulo é mega poluída né? Não estou afirmando o contrário, mas logo nas primeiras semanas morando aqui eu percebi que a quantidade de poeira cobrindo todos os cantos da casa era infinitamente maior do que eu percebia lá em SP.

O pó não vence! Aparece em todos os cantos, mesmo com a temporada que você fica com as janelas fechadas. Não adianta passar um pano um dia, porque dois dias depois já vai ter uma camada cinza ali de novo. No começo eu tentava batalhar, mas acho que relaxei um pouco. Mas quando resolvo me armar com um perfex, não tem santo que me faça parar: molduras dos quadros (nessa parte de cima que você esquece que existe, sabe? passa o perfex ali e chora), rodapés e absolutamente tudo que tenha uma certa espessura. Pobre do perfex. É direto pro lixo (ou pobre das minhas vias respiratórias que estão suportando essa sujeirada toda).
Esses porta cds aí embaixo então, são 1 sufoco. De madeira preta, os nichos que estão sem cds, ficam brancos. Sério mesmo, em São Paulo, no alto verão com janelas todas abertas, eu não tinha 1/3 da poeira que tenho aqui.
Como diz minha amiga Marina: écati. Mas a gente tem que ignorar senão enlouquece. Fazer o que.

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Leitora VIP

novembro 12, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Gente, descobri que agora minha mãe está viciadinha no blog! Meu pai e minha irmã eu sei que já liam faz tempo, mas minha mamis não é muito chegada na internet. Claro, sabia da existência do blog e as vezes eu pedia pra ela olhar algum post em especial, mas só isso.

Mas agora ela me disse que de manhã todo dia ela vem olhar pra ver minhas novidades! E ó, não e por nada não, mas ela disse que eu escrevo muito bem, vou reproduzir aqui o que ela disse exatamente: "por isso que vocé é imprensa né?" Ahahaha sentiram né? Minha mãe é minha maior puxa saco, e ela espalha as revistas com as minha matérias pela casa, assim, como se não quisesse nada. Isso aí mã, faz propaganda, me ajuda!!!

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Freela

novembro 11, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Muita gente me pergunta o que eu acho dessa vida de não ter trabalho fixo: é melhor ou pior? Olha, é sim impossível - pelo menos pra mim - dar uma resposta exata. Cada dia, cada momento até, eu mudo de ideia. Quando estou lá no escritório produzindo bastante eu acho que valeria a pena ir todo dia (até porque foi assim durante 3 meses e foi tudo bem, fora o dinheiro caindo na conta religiosamente). Mas quando tenho um dia livre pra bundar em casa... aí eu penso em como sou sortuda por ter conseguido essa liberdade.

O que pesa mesmo é a grana. Sim, cheguei num ponto que tenho trabalho constantemente, mas ainda não consigo ter uma média salarial. Fora que boa parte do meu trabalho é pago lá no Brasil mesmo, e acaba se transformando mais em poupança do que salário, sabem? Eu sei que é bom, mas acho que tantos anos recebendo o querido e esperado holerite meio que me deixaram mal acostumada.

Talvez trabalhar full time aqui não seja mesmo uma ótima solução. Quando as matérias pro Brasil e as daqui cruzam, eu fico louca. Isso acontece em todas as feiras, e o esgotamento é tanto que nem consigo imaginar como seria fazer isso todos os dias.

Vocês viram né? Não sei mesmo o que é melhor. Vou levando assim por enquanto, até porque não tenho outra opção! Gosto das "minhas" publicações no Brasil e até tenho mais carinho por elas do que o trabalho daqui. E por outro lado meu portfólio em inglês vem enriquecendo e isso deve ser valorizado ao longo dos anos. Pois é, não dá nem pra fazer uma lista de pós e contras, porque uma coisa rebate a outra.

Alguém mais que lê o blog trabalha como freela e quer dar opinião??

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Estúdio de tattoo

novembro 09, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Quando fui fazer minha tattoo no fim de agosto, fiquei tirando várias fotos para ir postando no twitter, mas no fim poucas acabaram indo pro ar. Enfim, essas fotos estavam no celular até agora, e eu sempre esquecendo de fazer um post sobre o estúdio.

Desde que cheguei em Londres estava meio que procurando um lugar, mas sem pressa nenhuma, porque na pior das hipóteses eu faria uma nova tatuagem na próxima visita ao Brasil (com o Juliano, na Tattoo Yes, o melhor tatuador ever!!!). Aí um belo dia lendo a revista Stylist vi uma matéria com uma tatuadora, e peguei o nome do lugar que ela trabalhava (eu honestamente não queria fazer em um estúdio em Camden Town. Não sei porque, mas não me inspira confiança): The Family Business Tattoo Parlour.

De primeira já gostei da organização deles: liguei pra ver qual que era, e o atendente perguntou mais ou menos o que eu estava pensando em fazer e na hora disse quem seria o melhor tatuador do estúdio para tal. Marquei uma consulta com ele (que é gratuita) e fui lá. Conversamos, ele me passou o preço e eu já deixei a data marcada. Para marcar você já precisa deixar uma entrada de £100, o que eu acho muito certo já que deve ter uma galera que marca horário e não aparece.

Claro que estúdio de tatuagem é tudo meio parecido, mas eu gostei do jeitinho que eles arrumaram lá. Tinha esse ar meio vintage, o recepcionista por exemplo era um tiozão no maior estilo rockabilly, super simpático. Ah, pra quem nunca entrou em um lugar assim, e engraçado observar que absolutamente tudo - na parte onde as tattoos são feitas mesmo - é coberto de plástico, daqueles de embalar comida sabem?

Geralmente, os estêncils ficam pendurados na parede, e aqui não era diferente.

Bom, tudo isso pra dizer que eu recomendo o lugar mesmo. Quem me tatuou foi o Andrea, mas tem que ir lá e ver quem é o mais adequado pro tipo de tatuagem que você quer fazer. Sobre preços, eu esperava que fosse mais caro, e achei bem justo! Uma coisa que sempre falo é: desconfie de valores muito baixos. vale a pena pagar mais caro nas tattoos. A única que eu paguei mais barato, feita em 2002 num tiozinho lá em Salvador (a Sininho) ficou bem meia boca e eu acabei cobrindo com as bailarinas.

Ah, dica para a minha amiga secreta: amiga, esse livro aqui tá na minha lista de desejos viu?? Olha que preço bacaninha, ainda sobra pra você me dar mais alguma outra coisa! : )

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Acordando no susto

novembro 08, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

Temos linha de telefone fixo em casa, mas quase nunca usamos, muito raro mesmo. Com os planos do celular e o skype, o fixo foi só instalado porque era pacote com a internet. Entao consequentemente, o telefone toca, eu levo um susto. Ainda mais que é um aparelho daqueles modelos antigos, de discar, com o volume do toque na alturas.

Aí, combina esse fator com o dito cujo tocando a uma da manha. Sou eu que sou maluca ou ligacao de madrugada nunca é coisa boa?

Ok, uma da manha de ontem pra hoje, ja estamos lá no maior sono e comeca a tocar o telefone. Acho que demorei pra atender porque o barulho meio que entrou no meu sonho. Percebi que era vida real e pulei da cama, com os dois sustos misturados: ser acordada por um barulho e ai ja comecei a pensar em tragédia.

Meu coracao tava tao disparado e as pernas tao tremulas que nem consegui aproveitar a conversa: era meu pai, diretamente do Peru! Ele tem mandado email quase todos os dias, entao eu nem esperava que o véio fosse ligar. Pai, nao sei se voce esta lendo o blog agora, mas please, da próxima vez NAO ME LIGA DE MADRUGADA. : )

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A ultima vez que acordei no susto foi há uns 7 anos atras, quando a minha irma me sacode e fala: estou com dor no peito, me leva pro hospital. A tremedeira era tanta que quem foi dirigindo foi ela. Chegamos no PS, ela entra pra ser atendida e a recepcionista vem me perguntar se nao era eu que precisava ver um médico. No fim, tudo certo (para as duas), mas acho que eu traumatizei!

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Guy Fawkes e os fogos de artifício

novembro 07, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

Há muitos e muitos anos atrás uma turma estava meio descontente com o governo e resolveu que iriam explodir parte do parlamento inglês (fico imaginando o que teria contecido se eles não tivessem sido pegos...). Um dos conspiradores, Guy Fawkes, foi pego com a boca na botija pouco antes de dar cabo ao plano e até hoje esse dia é celebrado. Com, muitos, muitos fogos de artifício que deixam as comemorações de ano novo no chinelo.

Aqui pero de casa os fogos foram ontem, ao invés do dia original, sexta feira. Cerca de 80 mil pessoas reuniram-se em Blackheath Common - um campo aberto logo atrás do Greenwich Park - para assistir 25 minutos de show! Foi ótimo, lindo!

Remember remember, the fifth of November...

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As feiras

novembro 05, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

O ano ainda não acabou e no trabalho já estou fazendo a programação das feiras que vou visitar ano que vem. Em 2010 fui a 8 feiras, seja para o trabalho aqui ou para as revistas no Brasil, e sim, eu gosto muito dessa parte da minha breve incursão jornalística. Acho até que tem se tornado uma das minhas coisas favoritas, já que a cada uma delas vou aprendendo mais, pegando mais o jeito.

Porque olha, precisa de preparo para "fazer as feiras", o negócio não é fácil não. É interessante também o olhar que eu tenho que ter, dependendo do veículo para o qual eu vou fazer a reportagem depois.

Ir como repórter é sem dúvida uma vantagem, já que geralmente fotos são proibidas e apenas quem tem o passe de imprensa pode tirar fotos a vontade (claro que muita gente tira na surdina, e as vezes os expositores não permitem nem quem a imprensa tire fotos. Vai de cada um). Outra coisa é a sala de imprensa, que em feiras com porte grande significam um oásis no meio deserto.
Sempre tem água, café, internet e principalmente, banheiro limpo.

Andar quilometros nos corredores dos pavilhões é exaustivo, porque não apenas eu carrego minha bolsa com os básicos: máquina fotográfica, pilhas extras, caderno e várias canetas, pen drive, celular e afins, mas a cada stand tem sempre um press kit para pegar. No fim do dias o ombro está cheio de sacolas e você mal consegue sentir os dedos do pé de tanta dor. Juro.


Mas acho que eu prefiro o cansaço de ir pra feira do que o depois, que é sentar, baixar as milhares de fotos e começar a organizar as idéias para as matérias. É sempre muita informação, e ao voltar de viagem você não tem tempo de relaxar, talvez seja isso que me atrapalhe mais. Eu geralmente já começo a escrever um pouco antes de voltar, para não perder as ideias mais frescas, mas entre ir dormir e ficar digitando eu acabo indo pela primeira opção!

Acho que na próxima feira (tudo indica que será novamente em Colônia, em janeiro) vou levar o relógio de corrida pra ver exatamente quando Km morrem nessa brincadeira...

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Saudades dele

novembro 02, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Desculpem-me o post nostálgico, mas o Martin encontrou essas fotos - que eu já dava como perdidas - no computador dele do trabalho e como a maioria dos leitores do blog apareceu por aqui depois que nos mudamos para Londres, achei que seria legal vocês virem um pouco do apê que a gente morava lá em SP.

Esse não é o apartamento que comentei aqui há uma semanas (que aliás está vendido!), esse nós compramos com 1 ano de namoro e nos mudamos 1 ano e meio depois, quando ele estava pronto. Ficamos lá de outubro de 2005 a dezembro de 2008. Um apê tão bacana que foi vendido em poucos dias, e quando chegamos em Londres já tinha gente nova morando lá.

Para quem já veio aqui no meu apartamento londrino vai reconhecer muitos móveis! Alguns reformados, mas a maioria tá a mesma coisa! Já compramos algumas coisas aqui também, mas tem alguns que são muito especias e que não vou me desfazer nunca. Apesar de, na prática, esse não ser o primeiro lugar que moramos juntos (Martin parasitou lá no apartamento dos meus pais - sem meus pais que já tinham voltadao para SC - e depois ficamos um ano no cafofo perto da faculdade), é com certeza o que a gente nunca vai esquecer como nosso primeiro lar. Muitas saudades!

O quarto de hóspedes / escritório

E a sala, vista de vários ângulos diferentes. Espero que o novo morador não tenha pintado a porta. Detalhe que a moldura vermelha também ficou lá, pois estava grudada.


Acho que algumas amigas devem ter ficados nostálgicas agora também...

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