52 objetos: semana 24

janeiro 28, 2013 Helô Righetto 6 Comentários


  • O que é: cadeira (simples assim!)
  • Onde fica: é minha cadeira de trabalho em casa, fica na minha escrivaninha
  • Por que foi escolhido: comprei no mercado de pulgas aqui do meu bairro, foi amor a primeira vista. Bati o olho nela e disse que queria levar pra casa, mas é claro que o Martin deu aquela enchida de saco básica e soltou "mas nem temos onde colocar mais uma cadeira". O que era verdade. Mas eu disse pra ele que se custasse até £10 eu ia levar, era bom demais pra deixar passar. E adivinha? Custou £10.
  • E o que mais: ela acabou susbstituindo a cadeira "clássica" de escritório que eu usava, sabem aquela giratória, com regulagem de altura? Horrorosa, sem personalidade nenhuma e ainda por cima era um monstrengo. Tudo bem que tem o fator ergonomia, mas é na minha cadeirinha vintage que me sinto bem! Ah, falando em vintage: eu comprei ela assim mesmo, nesse tecido verde metalizado, acho incrível. Não sei exatamente de quando ela é, mas tem uma carinha de anos 50. Eu normalmente coloco uma almofada solta no encosto, que melhora o apoio das minhas costas.

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Há neve no percurso

janeiro 22, 2013 Helô Righetto 2 Comentários

Estive em Paris esse fim de semana que passou, a trabalho, e lá estava nevando tanto quanto aqui, o que causou alguns problemas no Eurostar (meu trem foi cancelado por exemplo). Mas eu e a colega conseguimos chegar em casa no dia previsto - ainda que a viagem tenha durado quase o dobro do tempo normal devido a restrições de velocidade do trem devido as condições climáticas.

Eu já sabia que a viagem seria longa e fui preparada: livro, revista, comida, água... mas não precisou de nada disso, fiquei colada na janela o tempo todo. A paisagem estava simplesmente sensacional, parecia um conto de fadas (me lembrou a viagem a Berlim em dezembro de 2010) - neve em todo o percurso (só no túnel que não, é claro), de Paris a Londres. Não aguentei e fiz uns filminhos:


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52 objetos: semana 23

janeiro 21, 2013 Helô Righetto 1 Comentários



  • O que é: sei que na foto mal dá pra ver o objeto (uma dupla de objetos, aliás) em questão, mas são 2 murais de metal preto, compranos na Tok&;Stok lá por 1996/1997
  • Onde fica: hoje eles ficam apoiados no tampo da minha "escrivaninha", lado a lado. Já passaram por muuuitos lugares!
  • Por que foi escolhido: Só agora, escrevendo esse post, me toquei há quanto tempo esses murais estão comigo. Compramos pro quarto que eu e minha irmã dividíamos no apartamento que moramos com os meus pais em SP quase a vida toda - voltamos de Recife em 1994 e resolvemos reformar o quarto um tempinho depois. Ele era todo branquinho, por isso decidimos que os murais seriam pretos, pra dar um contraste. Não tenho muita certeza, mas acho que era um da minha irmã, e um meu. Bom, minha irmã foi morar fora, meus pais se mudaram pra SC e assim eles acabaram sendo totalmente meus, e os levei para os meus "lares" seguintes, até eles virem parar aqui. Eu não tenho nenhuma regra pra decidir o que vai pro mural e o que sai - mas geralmente deixo imagens que gosto muito, ingressos e lembretes. Por exemplo, aí na foto você vê dois postais com estampas da Eslováquia, comprados em Bratislava; dois postais com obras do Mucha, comprados em Praga, as fotos do casamento dos meus pais, o postal com uma pintura do Monet, comprado em Viena, ímãs variados (inclusive os ursinhos de pelúcia de NY que eu gosto demais), ingresso pra ver um ballet daqui a umas semanas, e as luzinhas de Natal que ganharam nova função.
  • E o que mais? Hoje eu estava aqui olhando a minha casa com atenção pra decidir o que ia pro blog. Os pobres coitados dos murais são tão cheios de coisa que acabam completamente escondidos - você percebe a bagunça que está sobre eles, mas não eles. Super funcionais né? Tem carregado inspirações e memórias há muitos anos!

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London snow

janeiro 18, 2013 Helô Righetto 8 Comentários

Pois é, a cidade onde nunca neva, ficou branquinha novamente : ) Desde que moro aqui, todo inverno tem pelo menos um ou dois dias de neve - e, consequentemente, caos no transporte.

Mas melhor aproveitar a atmosfera de "winter wonderland" do que reclamar né?

Saindo no trabalho, a neve iluminada pelo telão da Piccadilly Circus:

Todo mundo que mora em Londres postou foto da neve no Instagram/Twitter hoje, usando a hashtag #LondonSnow - decidi então usá-la literalmente : )

Na hora do almoço, as mesas que ficam do lado de fora do Whole Foods Market, bem embaixo do prédio onde eu trabalho:

Levando o Habib (sim, ele está aqui em casa novamente por duas semanas) pra passear - uma coisa assim meio "ton sur ton":

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52 objetos: semana 22

janeiro 13, 2013 Helô Righetto 5 Comentários


  • O que é: agenda 2013, essa eu comprei na lojinha da Tate Modern.
  • Onde fica: na escrivaninha, em casa, do lado direito do computador
  • Por que foi escolhido: taí uma coisa que eu não largo mão da vida analógica, escrever a mão em uma agenda de papel o que eu tenho que fazer a cada dia. Desde posts que preciso escrever, até viagens, e pagamentos pra fazer. Gosto de agendas com espiral, pra eu sempre deixar aberta no dia (ou semana) certo. Mas não a levo pro escritório: tudo que é relacionado ao meu trabalho "9 to 5" fica lá, seja no outlook ou no meu caderninho.
  • E o que mais? Eu passo o dia todo no computador, trabalho com meios online, é impossível me desconectar. Então gosto de ter esses "escapes" analógicos, por isso que não apenas continuo com a minha agenda de papel mas também insisto em não comprar e-readers pra ler meus livros!

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Exposição em Viena: Jubilee Exhibition - 150 Years Gustav Klimt

janeiro 08, 2013 Helô Righetto 0 Comentários

Comecei a cogitar a hipótese de ir pra Viena em junho, quando li sobre a exposição que o Museu Belvedere estava organizando para comemorar os 150 anos de nascimento de Gustav Klimt que começaria em julho. A exposição até que duraria bastante tempo (vai até dia 27 próximo), mas entre viagens já programadas, compromissos de trabalho e um monte de outras coisas, daria pra ir apenas em dezembro, pra fazer um fim de semana prolongado. 

A empolgação de comprar uma viagem faz a gente esquecer outras coisas. A gente compra vôo que sai as 6 da manhã achando uma maravilha, já que vai dar pra chegar no destino e ainda aproveitar o dia todo. Bobinha. Na época que fechei tudo, agosto, mal sabia o quanto estaria cansada. Pouco tempo antes da viagem cheguei a pensar em nem ir, mas o problema era o hotel, que estava pré pago e não era reembolsável. Então tá né, vamos pra Viena ver o Klimt!

A exposição não decepcionou, achei emocionante ver grande parte de sua obra toda reunida nesse contexto de comemoração. Apesar de conhecer os quadros famosos dele, não sabia nada sobre sua vida ou seu trabalho antes do estilo pelo qual ele é conhecido hoje. 

E claro, o destaque: a lindíssima "O Beijo", de 1908, sua obra mais conhecida.


Um daqueles momentos que me fez pensar "uau, não acredito que estou aqui"

Além dessa exposição, tivemos acesso ao restante do museu, que é bem lindo e tem um acervo variado. Muita coisa de artistas austríaco, como o sensacional Oskar Kokoshka, e também da turma impressionista. Falando em Impressionismo, a melhor surpresa da visita foi esse quadro aqui, do Monet:

The Cook (Monsieur Paul), 1892


Eu nunca soube que o Monet tinha pintado retratos. Tão diferente do que estamos acostumados a ver dele né? Fora a simpatia do Monsieur Paul, devia ser um cara simpaticíssimo!

Queria ter conhecidos outros museus em Viena, nunca vi cidade pra ter tantos e tão bons, mas o tempo era curto e ainda por cima resolvemos fazer um bate-volta pra Bratislava em um dos dias (o que valeu super a pena). Fica pra próxima!

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52 objetos: semana 21

janeiro 06, 2013 Helô Righetto 6 Comentários



  • O que é: mesa lateral E-1027, desenhada por Eileen Gray em 1927
  • Onde fica: Na sala, do lado do sofá
  • Por que foi escolhido: Essa mesa é mais um dos meus xodós do design e uma das primeiras coisas que comprei pro nosso apartamento em São Paulo. A designer, Eileen Gray, é hoje em dia reconhecida com um dos maiores nomes do design do início do século 20, mas nem sempre foi assim. Em sua época, ela foi rejeitada por vários grupos por ser mulher, mas mesmo assim ela seguiu em frente com suas criações. 
  • E o que mais? Incrível como algo desenhado em 1927 é tão contemporâneo. Não dá ver na foto, mas ela tem um sistema de regulagem de altura, que é muito simples, super fácil de mexer. Acho a forma bem graciosa e me admiro como, mesmo o tampo tendo apenas um ponto de apoio, a mesa está bem equilibrada e aguenta um peso considerável. 

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